Sensor de temperatura automotivo

Sensor de temperatura automotivo – Conceito geral: Quando nosso corpo esquenta muito por alguma razão, seja por atividade física intensa ou simplesmente por estarmos em algum ambiente que esteja muito quente, sempre começamos a suar ou sentimos muita sede.

E você já parou para pensar que caso nosso organismo não nos desse esse tipos de sinais, não teria como nós sabermos que precisamos tomar mais água, por exemplo?

Uma situação semelhante acontece no motor do automóvel: de acordo com a variação da temperatura determinados componentes como fluxo de combustível ou de líquido de arrefecimento devem variar sua intensidade.

Sensor de temperatura: Funcionamento

Agora vamos entender um pouquinho mais sobre como este componente realiza o processo de medição da temperatura e como a comunicação entre ele e a UCE se desenrola:

Dentro do sensor de temperatura do líquido de arrefecimento existe um termistor, ou seja um resistor que varia sua resistência de acordo com a temperatura do ambiente, gerando uma resposta dinâmica de tensão.

A Unidade de Comando, por sua vez, irá realizar uma medição dessa resposta dinâmica, e a partir disso fará uma sequência de duas associações, a primeira é uma relação em que a voltagem da resposta dinâmica representará um número de resistência em que o sensor de temperatura se encontra naquele momento, e como foi explicado anteriormente: a resistência varia de acordo com o aumento ou diminuição da temperatura, logo a sua posição indicará uma temperatura para o líquido de arrefecimento.

É como se fossem três colunas em sequência, na primeira estão as possíveis respostas dinâmicas, na segunda as resistências correspondentes a cada uma delas, e na terceira as temperaturas correspondentes a cada resistência; e assim as informações são processadas pela unidade central.

A importância do Sensor de temperatura

As consequências de se a realizar um controle correto da temperatura do líquido de arrefecimento vão muito além de evitar superaquecimento ou fundição do motor, afinal de contas as informações que chegam à UCE são base para a coordenação de diversos processos do motor.

E é fundamental ter muita atenção à aplicação correta da peça, pois cada sensor de temperatura irá apresentar uma variação de resistência muito particular em relação à temperatura, por essa razão é muito raro que um mesmo sensor sirva para mais de um modelo.

Tipos de termistores

Duas variações podem ser encontradas dentre os principais termistor:

NTC: Possuem coeficiente negativo de temperatura, o qual é encontrado com mais facilidade quando se trata do setor automotivo.
PTC: Possuem coeficiente positivo de temperatura,o qual é encontrado com menos facilidade dentro do setor de autopeças.

A principal questão que os diferencia diz respeito ao comportamento da resistência em função da temperatura, em um termistor NTC conforme a temperatura subir a sua resistência irá diminuir, já em um termistor PTC o movimento é inverso, e o aumento da temperatura acompanha uma aumento de resistência.

Alguns sintomas clássicos:

Assim como quando ficamos doentes, observamos nossos sintomas para tentarmos identificar o que há de errado. Com nossos automóveis isso também pode e deve ser feito.

Um dos sinais típicos que podem ser observados quando há algum problema com o sensor de temperatura do motor é o eletroventilador disparar, em temperaturas nas quais isso não deveria acontecer (como o momento da partida).

Caso isso aconteça é muito provável que se tenha perdido o sinal do sensor de temperatura, e como medida de segurança preventiva a UCE ativa o eletroventilador para funcionar independe da situação, evitando assim qualquer possibilidade de superaquecimento.

Gastos excessivos de combustível podem também estar relacionados com falhas na transmissão da informação para a UCE, já que como foi explicado antes:a medição da temperatura serve como base para a coordenação de outros fatores do motor, dentre elas a injeção de combustível, o que pode vir a interferir até no momento da partida.

Dicas de Identificação de problemas

Geralmente, quando há algum problema relacionado à marcação de temperatura, como a UCE estar operando de forma desregulada, ou o painel do carro não estiver marcando a temperatura correta, rapidamente se associa a responsabilidade ao famigerado sensor, e nem sempre é o caso.

Além dele existem outros pontos que pode gerar essas complicações, como dificuldades com o aterramento, painel de instrumentos descalibrado ou o chicote do automóvel rompido. Portanto é sempre bom analisar todas as possibilidades e não focar somente no sensor como pioneiro da questão.

E é importante ter em mente que para a identificação de qualquer falha nesse sistema como um todo, o scanner é extremamente bem-vindo.

Com ele podemos verificar se as informações estão chegando ao módulo da maneira correta além de averiguar se o funcionamento do painel está de acordo.

Outra ferramenta que permite a realização de um teste com maestria é a Década resistiva, que é uma espécie de resistência com a qual é possível definir valores específicos, e dessa forma simular valores para a resistência do sensor.

Fornecedor de qualidade

Resumindo, esse componente é de extrema importância para o bom funcionamento do motor. Portanto é fundamental que todos tomem cuidado com o fornecedor de seus produtos automotivos.

O UMEC recomenda a indústria Valclei Arrefecimento, além de ser uma de nossas principais linhas é uma marca de tradição e de alto controle de qualidade.

Agradecemos a todos que nos acompanham! E lembrem-se de sempre praticar e divulgar a manutenção preventiva.

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