A tecnologia por trás do sistema de Freios na Fórmula 1

A TECNOLOGIA POR TRÁS DO SISTEMA DE FREIOS NA FÓRMULA 1
A tecnologia por trás do sistema de Freios na Fórmula 1 – Já imaginou um carro que anda a 300 km/h e para totalmente em apenas 4 segundos? Hoje o UMEC aborda o tema freios, porém de um veiculo e sistema diferente, o sistema de freios na Fórmula 1.
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Geoffrey Willis, Diretor de tecnologia da Mercedes AMG Petronas, conta que os carros de Fórmula 1 não podem mais contar com sistema de frios ABS ou dos freios assistidos, pois foram proibidos desde 1990. Os carros da F1 contam com discos de carbono-carbono, de até 278 mm de diâmetro e 28 mm de espessura. O material, em tese, nem leva tanta vantagem de performance em relação aos discos de aço. A principal diferença, além do menor peso, é a durabilidade, pois se desgasta menos e corre menos riscos de quebra por choque térmico. Afinal, a peça fica sujeita a temperaturas extremas, que podem chegar a 1200°C nas freadas mais fortes, caindo para cerca de 350°C com a refrigeração nas retas.
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Geoffrey lembra que sem os freios ABS ou os freios assistidos, os pilotos da equipe pressionam o pedal com a força equivalente a 100 quilos, isso de 600 até 800 vezes por corrida. Um carro de Fórmula 1 a 160 km/h, precisa menos distância para parar do que um carro de passeio a 100km/h.
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Assim, com freios tão fortes, é possível pilotar colado com o carro da frente, comenta Willis, até porque numa pista você sabe mais ou menos  o que o piloto da frente irá fazer, e isso significa ultrapassagens durante as frenagens a 300km/h  nos 100 metros antes da curva, diferente das estradas, onde o motorista precisa se adaptar às condições da pista como quando está molhado e sempre manter a distância do motorista à frente.
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Lewis Hamilton diz que os freios são uma das coisas mais importantes para desacelerar nas curvas, mas não funcionam se estiverem frios. Os freios de carbono não são como os freios normais, então o piloto leva-o a cerca de 300ºC que é quando ele melhor funciona. Já o piloto da Renault, Nico Hülkenberg, conta que a primeira vez que pilotou uma F1 foi com 17 anos e que quando pisou no freio na primeira curva, a força G era tão forte e inesperada que sua cabeça “despencou” para a frente e não conseguiu ver mais nada.
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Segundo a empresa norte-americana HITCO, que fornece discos e pastilhas a equipes da Fórmula1, são necessários quatro meses para a produção de cada disco de freio. Confira o processo de criação:

1 – As fibras de poliacrilonitrilo (PAN), brancas, são aquecidas para extrair o carbono. No fim do processo, elas se tornam pretas e são transformadas em PAN pré-oxidado. Seu conteúdo de carbono é de apenas 60%.

2 –  Uma vez cozidas, as fibras formam uma espécie de feltro, que é cortado nos tamanhos necessários. Camadas desse tecido são superpostas até a espessura necessária.

3 – Após dois ciclos de grafitização de baixa pressão, que duram três dias cada um (o primeiro a 1.000ºC; o segundo a 1.500ºC), o conteúdo de carbono no disco chega a 90%. Ele está pronto para tratamento com materiais compósitos.

4 – O passo seguinte é a densificação (repetida duas vezes, num total de seis semanas). Ela torna o disco duro como uma pedra. O dispositivo é aquecido a 1.000º, em forno de baixa pressão, com injeção simultânea de gás. Dessa forma, moléculas de carbono impregnam os poros do disco.

5 – Depois de resfriado, o disco é torneado e polido, ficando pronto para uso. Uma camada de antioxidante é aplicada nas áreas que não entrarão em atrito com as pastilhas, para prevenir alterações devido ao calor gerado nas frenagens.
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Nos treinos, as equipes colocam um recipiente com gelo seco sobre os freios, para resfriá-los.
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Agora você já sabe, a menos que você esteja pilotando um Fórmula 1, nunca ande colado com o veículo da frente, caso contrário os resultados podem não ser agradáveis.
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Sistema de Freios na Fórmula 1

 

 

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